sexta-feira, 30 de junho de 2017

StarCraft: Remastered ganha data de lançamento e um preço camarada


 Blizzard anunciou na última quinta-feira (29) a informação pela qual muitos fãs de RTS esperavam: a data de lançamento e o preço oficial de StarCraft: Remastered. Exclusiva ao PC, a nova versão do game clássico chega no dia 14 de agosto por um preço que pode ser considerado bastante acessível: R$ 29,90.
O game já está disponível para compra antecipada, que rende três visuais exclusivos para construções — a Incubadora de Char, a Central de Comando de Korhal e o Nexus de Aiur. Todos os que adquirirem o pacote recebem recompensas extras em StarCraft II, incluindo o comandante cooperativo Alexei Stuko e três retratos que celebram o lançamento da remasterização.

“Já faz quase 20 anos que StarCraft levou a milhões de jogadores um universo épico de ficção científica e ajudou a formar as bases do que hoje são os eSports”, afirma Mike Morhaime, CEO e cofundador da Blizzard Entertainment. “Os jogadores mais apaixonados do mundo todo nunca pararam de jogar Brood War, seja com seus amigos ou em competições, então resolvemos modernizar a tecnologia de StarCraft para que eles continuem se divertindo no jogo por muitos anos”.
Sem alterar a essência do game que continua conquistando fãs até hoje, Remastered traz uma reconstrução completa dos gráficos originais, trazendo suporte a resoluções UHD Widescreen de até 4K. Também há um novo sistema de matchmaking, perfis de jogadores com estatísticas individuais, som e música de alta fidelidade e a possibilidade de alternar a qualquer momento entre os novos visuais e a versão clássica.

Criadores de Cuphead deixaram empregos e contraíram dívidas pelo game

Apresentado oficialmente durante a E3 de 2014, Cuphead rapidamente se tornou um dos games independentes mais esperados dos últimos anos. No entanto, a notícia de que o game só teria confronto com chefes diminui a empolgação do título, o que fez seus desenvolvedores voltarem à prancheta de desenho — e contraírem dívidas — para tornar a experiência mais completa.
“Meu irmão e eu deixamos nossos trabalhos, refizemos a hipoteca de nossas casas e começamos a expandir o time”, afirma o designer Chad Moldenhauer. “Essa era nossa chance de entregar o game que queríamos fazer desde o início, em vez do escopo reduzido que planejamos como um time de três pessoas”.
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Essa era nossa chance de entregar o game que queríamos fazer desde o início
Agora o StudioMDHR emprega 20 pessoas, o que inclui animadores, designers, artistas que pintam cada uma das cenas e até mesmo um encarregado de cuidar das letras feitas a mão. “O trabalho central da engine já havia sido feito, incluindo os controles e as configurações de cenários aos chefes. Evoluir daí para estágios mais complexos foi o próximo passo”, explicou Moldenhauer ao Games Radar.
“Para realmente captar o estilo de animação dos anos 30, tivemos que aumentar a autenticidade ao fazer o trabalho da mesma maneira que eles — pincéis, tintas, pinturas à base da água, todos os frames feitos manualmente”, explica o desenvolvedor. “Não usamos nenhuma técnica moderna ou truques de software para auxiliar a animação. Se você ver um ovo girar 360 graus em Cuphead, não pegamos um frame e o rodamos no software, desenhamos cada quadro individual em todas as fases da rotação”.
Essa decisão faz com que o estúdio tenha que planejar cada recurso com cuidado, já que qualquer erro pode significar jogar muito trabalho fora. Essa é uma das razões pelas quais pouco se ouviu falar sobre o game desde que ele surgiu de forma jogável na E3 de 2015 — em certo ponto, o estúdio cogitou transformá-lo em uma aventura 3D para facilitar o processo.
Apesar do grande desafio, o time de desenvolvimento conseguiu superar obstáculos e faltam poucos meses até que ele chegue às lojas. “Quando percebemos que muita gente parecia querer Cuphead, decidimos apostar tudo e fazer o jogo que sempre quisemos”, afirma Moldenhauer.
Há a chance de que o longo tempo de desenvolvimento do game tenha diminuído expectativas e a aposta do StudioMDHR dê errado, mas isso seria uma pena. Com versões para o Xbox One e o Windows 10, o título tem lançamento programado para o dia 28 de setembro ao custo de R$ 77,45 na Windows Store.

BioWare vai trazer mais gameplay de Anthem para a Gamescom

Um dos games que mais chamou atenção durante a E3 2017, Anthem também vai estar presente na Gamescom. Segundo o canal Arekkz Gaming, são grandes as possibilidades de que a BioWare não se contente em “requentar” sua apresentação, trazendo novas cenas de gameplay ao evento realizado na Alemanha.
Até o momento não se sabe muito do que a empresa pode estar preparando, mas uma presença em Colônia seria bastante positiva. Anunciado sem data de lançamento, o título pouco depois foi prometido para o final de 2018 — indício de que o processo de desenvolvimento já está bastante adiantado.
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Tirando proveito das capacidades de consoles como o Xbox One X, Anthem apresenta um mundo futurista no qual o jogador assume o papel de um explorador que chega a um mundo misterioso. A promessa da BioWare é oferecer um universo em constante crescimento marcado por eventos únicos que mantém os jogadores engajados.

Nintendo quer mais animes; acionistas querem ingressos para a Nintendo Land

Durante a mais recente reunião da Nintendo com seus acionistas, a empresa falou mais sobre seus planos futuros durante uma sessão de perguntas e respostas. Segundo o presidente Tatsumi Kimishima, a empresa entende que há interesse no espaço de PCs para os jogos da companhia, mas que isso contradiz sua filosofia de combinar hardwares e softwares proprietários.

Já Shigeru Miyamoto afirmou aos acionistas que a companhia tem interesse em produzir animações de séries como Pikmin, Star Fox e Yoshi, que podem ser distribuídas de forma integrada a outros produtos ou até mesmo gratuita. O modelo adotado pode ser semelhante às das animações de Kid Icarus que foram lançadas durante certo período para o Nintendo 3DS.
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Os acionistas também questionaram se a Nintendo vai se tornar mais flexível quanto a compra de novas ações e como ela vai usar suas reservas em caixa de 1 trilhão de Yen. Também houve o questionamento sobre a possibilidade de acionistas receberem ingressos antecipados para a Nintendo Land, parque construído em parceria com a Universal Studios.
“Nós recompensamos nossos acionistas através de dividendos”, afirmou o presidente Kimishima. “Os acionistas (individuais/corporativos) querem recompensas de diferentes formas. Vamos pesquisar sobre isso”, complementa a resposta oficial da companhia — em outras palavras, parece que até mesmo os investidores vão ter que “entrar na fila” caso eles queiram visitar as atrações.

Fumito Ueda queria mudar muitas coisas no remake de Shadow of the Colossus


A velha discussão entre remaster e remake é reacendida mais uma vez. Um remake deve se manter idêntico ao original ou atualizar aspectos datados para um público mais moderno? Ainda não sabemos qual será o caso de Shadow of the Colossus Remake, mas se dependesse do diretor Famito Ueda, criador da obra, diversos elementos seriam alterados.
Foi isso o que o diretor explicou em uma entrevista ao Eurogamer. O remake está em desenvolvimento pela Bluepoint Games (que já fez vários remasters, como Gravity Rush Remastered, Uncharted: The Nathan Drake Collection etc) e Ueda não fará parte do time de desenvolvimento, mas ele conversou com a equipe mesmo assim.

“Eu trasmiti a minha petição sobre o conteúdo e o refinamento, mas não sei o que eu sugeri será implementado. Eu não posso mencionar essas coisas que eu gostaria de mudar no remake, porque se eu falar algo e isso não estiver na versão final, será um problema”, explicou Ueda através de um tradutor.
Para deixar claro, o responsável pela tradução ao inglês disse: “é ele [Ueda] que quer mudar algo, mas ele não sabe se é possível alterar todas as coisas que ele gostaria”. Portanto, para o diretor original, há coisas que poderiam ser melhoradas ou alteradas, mas teremos que esperar até 2018 para saber se a Bluepoint deu ouvidos aos conselhos de Famito Ueda.

Trazer Mario para ambientes “reais” em Odyssey preocupou Miyamoto

Durante suas aventuras por Super Mario Odyssey, o encanador passa tanto por mundos habitados por criaturas imaginárias quanto por locais mais realistas, como New Donk City — algo que preocupou seu criador, Shigeru Miyamoto. Segundo ele, seu receio era de que os jogadores iriam estranhar usar esse personagem pequeno em um mundo cheio de pessoas altas.
“Eu estava preocupado como os jogadores iriam reagir a um mundo no qual Mario tem esse tamanho e as pessoas normais são um pouco mais altas”, afirmou Miyamoto em entrevista à IGN norte-americana. “Ou com o fato de que as pessoas não ficam bravas com Mario quando ele está pulando por todo lugar”.

“Mas dito isso, eu acredito que, ao perceber que a personagem Pauline já existia, a ideia de que esse game se passava nessa cidade funcionaria muito bem. Então abraçamos essa ideia”, complementou o respeitado desenvolvedor. Vale notar que, embora boa parte do jogo se passe na localização, não temos aqui um caso “Sonic Adventure” no qual há uma interação forçada entre os elementos mais cartunescos e humanos com representações mais realistas.
“Fundamentalmente, eu acredito que o ideal é quando conseguimos fazer com que personagens antigos façam coisas novas”, explicou.  “Quando há uma nova mecânica de jogo sendo apresentada e um novo personagem que combina com ela, acho que isso é ótimo. Mas eu êxito um pouco e tenho resistência quando alguém está tentando trazer seus pensamentos de forma exagerada e criar novos personagens sem parar”.

Watch Dogs 2 ganha multiplayer para 4 pessoas no início de julho

Lançado no final de 2016, Watch Dogs 2 continua a receber atualizações que melhoram sua experiência de jogo. Na última quinta-feira (29), a Ubisoft informou a data em que o jogo recebe a atualização que traz a ele o prometido modo multiplayer com suporte a até 4 jogadores simultâneos: o dia 4 de julho deste ano.
A novidade será distribuída de forma totalmente gratuita para quem já comprou qualquer uma das versões do jogo, não estando condicionada a seu Season Pass. O multiplayer poderá ser aproveitado em atividades como corridas, eventos DeadSec Virus, invasões, recompensas, Loot Trucks e o modo Showdown.

A contrapartida da nova opção é o fato de que não haverá espaço nos leaderboards do jogo para quem aproveitá-lo com outras três pessoas. O patch também vai trazer correções de bugs e melhorias de desempenho que não foram especificadas pela Ubisoft, com direito a um evento dentro do game que celebra a independência dos Estados Unidos.